Brasil e a Corrida pela Energia Limpa: Oportunidades e Estratégias

Por BR4 Energia - abril 04, 2025

 O Brasil tem posição de destaque no cenário global de energia renovável: quase 90% da sua matriz elétrica é limpa, superando com folga a média mundial de 28%. Ainda assim, a transição energética enfrenta obstáculos, principalmente em setores que dependem de combustíveis fósseis.

Um estudo da PwC Brasil propõe quatro estratégias para apoiar empresas nessa transição. Antes de aplicá-las, é essencial considerar que o consumo global de energia deve crescer até 20% até 2050, em relação a 2021.

Hoje, cerca de 80% da energia primária mundial vem de fontes fósseis, e apenas 20% da eletricidade. Esse consumo é responsável por aproximadamente 73% das emissões de gases de efeito estufa.

Apesar da matriz elétrica limpa, o Brasil ainda consome muitas fontes poluentes: em 2023, 39% da energia veio de petróleo e derivados, e 7% da lenha. Além disso, 60% da produção de energia primária é não renovável, com destaque para os setores de transporte e indústria como grandes emissores.

A PwC aponta que o país tem uma chance estratégica de ampliar o uso de fontes renováveis, como solar e eólica. Para isso, será necessário um investimento global anual de até US$ 6 trilhões, segundo o IPCC.

Os quatro caminhos indicados pela PwC são:

1. Melhoria da eficiência energética

Produzir mais com menos energia, desacoplando o crescimento econômico do aumento do consumo. No Brasil, isso envolve também lidar com a sobreoferta estrutural de energia, aproveitando tecnologias e novas fontes com apoio regulatório.

2. Eletrificação de setores

Substituir o uso de combustíveis fósseis por eletricidade limpa em produtos e serviços, como carros elétricos. Apesar do avanço lento no Brasil, a expectativa é de crescimento mais acelerado até 2030.

3. Substituição de matérias-primas poluentes

Trocar insumos baseados em carbono por alternativas mais sustentáveis, como plásticos por materiais biodegradáveis, especialmente em setores difíceis de descarbonizar.

4. Criação de uma autoridade independente para políticas de transição

Um órgão com autonomia para definir diretrizes energéticas de longo prazo, garantindo a continuidade das metas de neutralidade de carbono e o equilíbrio entre demanda, oferta e sustentabilidade.

A PwC acredita que o Brasil tem potencial para liderar projetos como o de hidrogênio verde, graças ao seu alto potencial solar e eólico. Mas, para isso, as empresas precisam se preparar e agir estrategicamente.


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Teto de igreja desaba durante instalação de painéis solares em Goiânia

Por BR4 Energia - março 20, 2025

O telhado de uma igreja em Goiânia (GO) cedeu nesta quarta-feira (19) enquanto trabalhadores realizavam a instalação de um sistema de energia solar. A suspeita inicial é de que a estrutura não tenha suportado o peso dos módulos fotovoltaicos, mas apenas uma avaliação técnica detalhada confirmará as causas do incidente.

Cinco profissionais estavam no local no momento do desabamento, mas permaneceram sobre a parte superior do templo e precisaram aguardar o resgate do Corpo de Bombeiros. Um deles sofreu ferimentos leves e foi encaminhado ao hospital, enquanto os demais saíram ilesos. Para garantir segurança na remoção, a equipe de resgate utilizou uma autoescada, evitando riscos adicionais.

O presidente da Igreja Videira, Aluízio Silva, manifestou surpresa e alívio por não haver vítimas graves, destacando que a construção foi completamente comprometida e precisará ser reconstruída.

O caso reforça a importância de uma análise estrutural criteriosa antes da instalação de sistemas fotovoltaicos, especialmente em edificações com telhados mais antigos ou de estrutura frágil. Escolher uma empresa experiente e comprometida com a segurança é fundamental para evitar situações como essa, garantindo que a transição para energia solar seja segura e eficiente.

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Os 10 setores que mais consumiram energia no Brasil em 2024

Por BR4 Energia - março 05, 2025

 O comércio varejista liderou o consumo de energia em 2023, registrando um aumento de 9,9% em relação ao ano anterior. Em seguida, o atacado e o setor de saúde também apresentaram crescimento significativo, segundo o Anuário Estatístico de Energia Elétrica de 2024, divulgado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE).

Principais setores consumidores de energia elétrica no setor comercial:

  1. Comércio varejista – Responsável por 26.671 GWh, impulsionado pelo uso de iluminação, ar-condicionado e refrigeração.
  2. Comércio atacadista – Consumo de 9.326 GWh, com um crescimento de 17,5%, motivado pela ampliação de centros de distribuição.
  3. Serviços para edifícios e paisagismo – Apesar de estar entre os maiores consumidores (6.811 GWh), registrou queda de 8,3%.
  4. Saúde – Com aumento de 19,3%, hospitais e clínicas consumiram 4.530 GWh devido ao uso intensivo de equipamentos médicos e climatização.
  5. Telecomunicações – O setor utilizou 4.322 GWh, crescendo 10%, impulsionado pela expansão da conectividade.
  6. Alimentação – Maior crescimento percentual (+25,3%), alcançando 4.071 GWh, com destaque para fornos e sistemas de refrigeração.
  7. Logística e armazenamento – Com a ascensão do e-commerce, consumiu 2.944 GWh (+6,3%).
  8. Setor imobiliário – O uso de 2.802 GWh (+7,9%) reflete a alta demanda energética de condomínios e novas construções.
  9. Serviços financeiros – Apesar do consumo de 2.737 GWh, houve queda de 6,9% devido à digitalização dos serviços bancários.
  10. Serviços pessoais – Setor de academias e salões de beleza registrou 2.628 GWh, com retração de 5,2%.

Para empresas que enfrentam altos custos com energia, o mercado livre pode ser uma alternativa, permitindo maior flexibilidade na escolha de fornecedores e tarifas mais vantajosas.

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Ondas de calor e o aumento do consumo de energia elétrica

Por BR4 Energia - fevereiro 18, 2025

 O consumo de energia elétrica no Brasil cresceu 2,2% em janeiro de 2025 em comparação ao mesmo período de 2024, impulsionado pelas altas temperaturas registradas no país, segundo a CCEE. O setor de saneamento básico teve o maior aumento, com alta de 56%, devido à maior necessidade de ventilação, refrigeração e uso de água.

De acordo com o Inmet, janeiro foi marcado por chuvas acima da média em diversas regiões, especialmente no Norte, Centro-Oeste e Sudeste, e por ondas de calor recordes. Em Amambaí (MS), por exemplo, a temperatura atingiu 40,3°C no dia 10 de janeiro, superando o recorde anterior de 37,8°C.

O especialista Bernardo Marangon destacou que o calor tem maior impacto no consumo de energia do que as chuvas, principalmente pelo uso intensificado de ar-condicionado, que atinge seu pico de consumo nos horários de maior geração solar.

Além disso, uma nova onda de calor terá início no dia 16 de fevereiro, afetando especialmente as regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul, com temperaturas até 5°C acima da média por mais de cinco dias. Em São Paulo, a Defesa Civil prevê máximas de 38°C, enquanto no Rio de Janeiro as temperaturas podem atingir 42°C, podendo quebrar o recorde histórico para fevereiro.

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Transição Energética e o Plano Clima

Por BR4 Energia - fevereiro 11, 2025

O Plano Clima é a estratégia do Brasil para enfrentar as mudanças climáticas até 2035, promovendo ações de mitigação e adaptação. Coordenado pelo Comitê Interministerial sobre Mudança do Clima (CIM), o plano reúne esforços de diversos ministérios e setores da sociedade para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e fortalecer a resiliência do país diante dos impactos ambientais.

O documento tem como base a nova Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) do Brasil, que prevê a redução de 59% a 67% das emissões líquidas até 2035, em relação aos níveis de 2005. Isso significa cortar entre 850 milhões e 1,05 bilhão de toneladas de CO₂.

Estratégias do Plano Clima

A iniciativa se divide em dois pilares principais:

  1. Mitigação: inclui a transição para energia renovável, a redução do desmatamento, práticas agrícolas sustentáveis e incentivos à mobilidade elétrica. A meta é reduzir as emissões nos setores de energia, agropecuária, indústria e transportes, além de incentivar a economia circular e o uso eficiente de recursos naturais.

  2. Adaptação: foca na segurança hídrica, proteção da biodiversidade, redução das desigualdades e infraestrutura resiliente. O governo pretende minimizar impactos climáticos extremos e fortalecer a capacidade de resposta da sociedade.

A nova NDC foi apresentada na COP29, posicionando o Brasil entre os primeiros países a formalizar metas climáticas atualizadas. Segundo o governo, essa estratégia não é apenas um compromisso ambiental, mas também uma oportunidade de desenvolvimento sustentável e inovação tecnológica.

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Brasileiros Buscam Alternativas para Reduzir Conta de Luz em 2025

Por BR4 Energia - fevereiro 10, 2025


    Um levantamento da plataforma de energia solar por assinatura, Bulbe, revelou que 80% dos brasileiros sentiram o impacto do aumento na conta de luz em 2024. O estudo, realizado com 500 entrevistados de diferentes regiões do país, buscou compreender o relacionamento dos consumidores com serviços essenciais e suas expectativas para 2025.

    Os resultados mostram que o cenário financeiro continua desafiador: cerca de 50% dos entrevistados preveem novos aumentos nos custos desses serviços, especialmente na conta de energia. No ranking de maiores gastos domésticos, a eletricidade foi apontada como o segundo maior impacto no orçamento, ficando atrás apenas da alimentação. Aluguel e planos de saúde também foram citados como despesas significativas.

    Diante dessa realidade, 60% dos entrevistados já consideram alternativas para economizar na conta de luz, sendo a energia solar uma das principais opções.

    A pesquisa destacou que 87% dos brasileiros estariam dispostos a aderir a um plano de assinatura de energia solar em 2025. Entre os principais atrativos estão a redução imediata nos custos e a ausência de taxas iniciais para adesão.

    “O ano de 2024 trouxe desafios financeiros significativos, com a volta da bandeira vermelha, o que aumentou a preocupação com os custos de energia elétrica. Isso fez com que muitos consumidores buscassem soluções para equilibrar o orçamento”, afirma André Mendonça, Diretor de Operações da Bulbe.

    De acordo com Mendonça, a energia solar tem se destacado como uma alternativa economicamente viável e sustentável. “Foi a fonte de energia que mais cresceu no Brasil em 2024, segundo a ANEEL. Além de atender consumidores cada vez mais conscientes, proporciona alívio financeiro imediato, já que a adesão é gratuita e os descontos são garantidos”, explica.

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INMETRO Suspende Certificados

Por BR4 Energia - fevereiro 06, 2025

    No dia 31 de Janeiro, o INMETRO suspendeu os certificados de alguns modelos de módulos fotovoltaicos da Tsun Power, com potências de 560W, 565W e 570W, após serem reprovados em ensaios laboratoriais. Com a suspensão, a comercialização desses equipamentos foi proibida no Brasil, incluindo as unidades em estoque. 

   A Portaria nº 258/2020 determina que a venda desses produtos deve ser interrompida imediatamente, mas os já vendidos mantêm sua regularidade, salvo novas determinações do órgão. Fornecedores devem cessar qualquer publicidade relacionada a esses módulos, e, embora não haja exigência imediata de recolhimento de estoques, o INMETRO poderá determinar o recolhimento posteriormente, com o detentor do registro sendo responsável por isso.

    O INMETRO também ressaltou que, se houver risco à segurança dos consumidores, poderá acionar a Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor). Em casos de não conformidade, os fabricantes podem adotar medidas voluntárias, como reparos, substituição ou até recall. Consumidores afetados podem buscar apoio no Procon ou diretamente com as empresas fornecedoras para reparação ou orientação.

    A fiscalização foi motivada por denúncias de módulos com potência inferior à declarada, e o INMETRO anunciou que intensificará a fiscalização de equipamentos como módulos fotovoltaicos e inversores a partir de 2025. Caso novas irregularidades sejam identificadas, o órgão poderá adotar novas suspensões de registros no mercado nacional.

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Energia Solar Terá Boas Condições de Geração em Fevereiro

Por BR4 Energia - fevereiro 04, 2025


    Em fevereiro, as condições para geração de energia solar serão favoráveis em grande parte do Brasil, com irradiação acima da média. A consultoria Tempo OK aponta que uma circulação atmosférica dificultará a formação de nuvens persistentes, resultando em calor e temperaturas mais altas.

    Na primeira semana, um corredor de umidade manterá nuvens carregadas no Sudeste, Centro-Oeste e Norte. No entanto, a partir de 5 de fevereiro, esse corredor começará a se dissipar, reduzindo a nebulosidade e aumentando a incidência de radiação solar.

    A partir da segunda semana, a previsão
é de maior estabilidade climática, com uma área de alta pressão e um VCAN (Vórtice Ciclônico de Altos Níveis) favorecendo a irradiância solar no Centro-norte do Brasil até pelo menos o dia 20.

    Embora o Sul tenha chuvas, haverá aberturas de sol, resultando em irradiação 3% a 5% acima da média no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. No Norte do Paraná e em parte do Sudeste e Centro-Oeste, a irradiância também ficará entre 1% e 5% superior. O Espírito Santo, norte de Minas Gerais e interior do Nordeste podem ter até 10% de irradiação a mais.

    No entanto, a costa norte do Nordeste será afetada pela ZCIT (Zona de Convergência Intertropical) e pelo VCAN , resultando em umidade e nebulosidade persistente.

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Melhores Práticas para Conservação do Sistema Solar

Por BR4 Energia - janeiro 27, 2025

    Manter um sistema de energia solar eficiente e durável é essencial para garantir o retorno do investimento. A ASSETSOL elaborou um guia simples e prático para consumidores, abordando as melhores práticas de conservação e otimização do sistema solar.


    O guia inclui orientações sobre:

  1. Limpeza regular: Mantenha os painéis limpos, evitando danos na superfície que possam comprometer a geração de energia.
  2. Inspeção periódica: Verifique regularmente os painéis, cabos e inversores para identificar danos ou falhas que possam afetar a eficiência.
  3. Monitoramento de desempenho: Utilize plataformas de monitoramento para acompanhar a produção de energia e detectar problemas rapidamente.
  4. Verificação de sombreamento: Evite que árvores ou estruturas sombriem os painéis, o que pode reduzir a eficiência de conversão da luz solar.
  5. Verificação do inversor: Monitore o inversor, responsável por converter a energia solar em eletricidade utilizável, observando os sinais de alerta ou falhas.
  6. Gestão das faturas de energia: Acompanhe as cobranças na conta de energia e as compensações referentes à sua geração solar.
  7. Proteção contra descargas elétricas: Instale dispositivos de proteção contra picos de tensão, como raios ou manobras da concessionária.
  8. Atualização de componentes: Considere atualizar inversores e outros componentes conforme a evolução da tecnologia.
  9. Educação contínua: Fique informado sobre inovações e melhores práticas no setor solar para otimizar o uso do sistema.
  10. Manutenção profissional: Contrate técnicos qualificados para manutenções regulares e garantir o funcionamento adequado do sistema.

    Seguindo essas orientações, é possível garantir que o sistema solar tenha um desempenho 
eficiente e de longa duração.
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Queda no Preço dos Painéis Solares Torna Investimento Mais Rentável

Por BR4 Energia - janeiro 23, 2025



    Em 2024, o preço dos painéis solares caiu significativamente, superando as expectativas, com uma redução de cerca de 60% no Brasil entre 2022 e 2025. De acordo com o estudo do Meu Financiamento Solar, o retorno do investimento em sistemas fotovoltaicos pode variar entre 35% e 46% ao ano, dependendo da região e do projeto. Mesmo com a alta do dólar e da taxa Selic, a rentabilidade de investir em energia solar não foi impactada negativamente, e o retorno é agora ainda mais atrativo.

    No mercado internacional, os preços dos painéis chineses caíram de US$ 0,23/W para US$ 0,08/W. Em 2022, o retorno era de cerca de 20% ao ano, mas dobrou nos últimos três anos, tornando o investimento mais vantajoso.

    A queda no preço dos painéis solares também tornou o financiamento mais acessível, com parcelas muitas vezes inferiores à economia na conta de luz, permitindo que o sistema se pague com a economia gerada.

    Atualmente, mais de 4,6 milhões de imóveis no Brasil utilizam energia solar, com uma potência instalada de 35 GW e investimentos acumulados de R$ 164,1 bilhões, abrangendo quase todos os municípios do país.

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Aumento do consumo de energia: confira os setores com maior crescimento

Por BR4 Energia - janeiro 21, 2025

     A EPE (Empresa de Pesquisa Energética) divulgou o Anuário Estatístico de Energia Elétrica de 2024, com uma análise do consumo de energia no Brasil em 2023. O comércio varejista foi o setor com maior consumo, alcançando 26.671 GWh, um aumento de 9,9%, devido à iluminação, ar-condicionados e equipamentos como freezers. O setor de atacado também teve um crescimento de 17,5%, consumindo 9.326 GWh, impulsionado por centros de distribuição e sistemas de refrigeração.

    O setor de serviços para edifícios e atividades paisagísticas, com 6.811 GWh (queda de 8,3%), e o setor de saúde, com 4.530 GWh (aumento de 19,3%), vêm em seguida. As telecomunicações consumiram 4.322 GWh, um crescimento de 10%, devido à infraestrutura de internet e telefonia. O setor de alimentação teve o maior crescimento percentual, 25,3%, consumindo 4.071 GWh, impulsionado por equipamentos de cozinha e climatização.

    A logística e o setor imobiliário também mostraram aumento no consumo, com 2.944 GWh e 2.802 GWh, respectivamente. Já os serviços financeiros consumiram 2.737 GWh, uma queda de 6,9%, devido à digitalização, enquanto os serviços pessoais, com 2.628 GWh, apresentaram uma queda de 5,2%.

   Lembrando que: o problema não está no aumento do consumo em si, mas na fonte energética utilizada. Além de reduzir a conta de energia, a energia solar, por exemplo, é uma alternativa renovável que coopera com o meio ambiente; que tal solicitar um orçamento sem compromisso? Fale conosco através do WhatsApp (67) 99851-1817! 

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Sustentabilidade Empresarial e a Redução de Emissões

Por BR4 Energia - janeiro 16, 2025


     A sustentabilidade tem se tornado uma prioridade crescente para empresas de todos os setores, que buscam reduzir suas emissões de carbono e adotar práticas mais responsáveis com o meio ambiente. Esse movimento é impulsionado pelas mudanças climáticas, pelas exigências de consumidores, investidores e pelas regulamentações governamentais.

    Uma pesquisa da Confederação Nacional da Indústria revelou que, em 2022, 50% dos brasileiros verificam a sustentabilidade dos produtos que compram, um aumento significativo em relação a 2019. A descarbonização, que envolve a redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE), é crucial para combater as mudanças climáticas. Em 2023, a ONU alertou que as emissões globais devem cair entre 28% e 42% até 2030 para limitar o aquecimento global. Além disso, a adoção de práticas ESG (Ambiental, Social e Governança) tem atraído investidores, com um aumento de 35% na publicação de relatórios de sustentabilidade nos últimos cinco anos.

    O GHG Protocol classifica as emissões em três escopos: escopo 1 (emissões diretas), escopo 2 (emissões indiretas do consumo de energia) e escopo 3 (emissões ao longo da cadeia de valor). Empresas que se antecipam às regulamentações, como a CBAM (taxação de carbono pela UE) e a CSRD (diretiva sobre relatórios de sustentabilidade), podem evitar multas e se tornar mais competitivas.

    A descarbonização das empresas pode ser feita em quatro etapas: mensurar, planejar, agir e divulgar. Para apoiar esse processo, empresas podem adotar soluções como ENGIE-REC (energia renovável), I-RECs (certificados de energia renovável) e créditos de carbono (para neutralizar emissões). Esses instrumentos não apenas ajudam a reduzir o impacto ambiental, mas também podem melhorar a imagem institucional e atrair mais investimentos.

    Adotar práticas sustentáveis não é apenas uma responsabilidade ambiental, mas uma estratégia competitiva que pode trazer vantagens significativas para as empresas no mercado global.

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Energia Solar - O Que Você Precisa Saber

Por BR4 Energia - janeiro 14, 2025

   


      A energia fotovoltaica converte luz solar em eletricidade através de células fotovoltaicas, feitas de materiais semicondutores. Ela é versátil, pois não depende de condições climáticas específicas além da luz solar, diferentemente de outras fontes renováveis.

    Como funciona: os painéis solares captam a luz solar e geram corrente contínua (CC), que é convertida em corrente alternada (CA) pelo inversor, para uso residencial ou empresarial. O excedente de energia pode ser injetado na rede elétrica e compensado na conta de luz (o excedente pode ser usado em até sessenta meses).

Tipos de sistemas fotovoltaicos:

On-grid: Conectado à rede elétrica, permite gerar créditos para momentos de baixa produção solar;

Off-grid: Independente da rede, usa baterias para armazenar energia, ideal para áreas sem acesso à rede elétrica;

Híbrido: Combina o on-grid e o off-grid, proporcionando maior flexibilidade e segurança contra quedas de energia.


Vantagens da energia fotovoltaica:

Economia: Reduz significativamente a conta de luz.

Sustentabilidade: Fonte limpa que contribui para a preservação ambiental.

Baixa manutenção: Exige apenas limpeza periódica dos painéis.

Valorização do imóvel: Imóveis com sistemas solares tendem a ser mais valorizados.

Condições favoráveis: O Brasil tem alta incidência solar, ideal para a geração fotovoltaica.


Pontos de atenção que precisam ser analisados:

Necessidade de espaço: Os painéis exigem área adequada para instalação.

Dependência de luz solar: Menor eficiência em dias nublados, mas a energia pode ser armazenada ou compensada.

Regulamentação variável: Regras de conexão e créditos podem variar por região.

Custos e financiamento: O custo inicial varia conforme o tamanho do sistema, mas a instalação pode ser financiada em até 84 vezes. A economia pode chegar a 95% na conta de luz, com o retorno sobre o investimento ocorrendo em 4 a 7 anos.


Processo de instalação:

- Planejamento e avaliação do consumo e do local.

- Escolha dos componentes, como painéis e inversores (a BR4 trabalha com os melhores equipamentos do mercado)

- Obtenção de licenças e autorizações.

- Instalação dos painéis e conexão elétrica.

- Inspeção e testes do sistema.

- Conexão à rede elétrica.

- Monitoramento e manutenção contínuos.

- Manutenção: Limpeza periódica e inspeção semestral são recomendadas. O monitoramento contínuo garante a eficiência e prolonga a vida útil do sistema.


Conclusão

O mais importante de tudo é ter uma empresa séria para te auxiliar, tirar suas dúvidas e acompanhar o processo do começo ao fim; fale conosco da BR4 Energia!

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Relatório Anual Mostra Aquecimento Global em Trajetória Preocupante

Por BR4 Energia - janeiro 10, 2025

     A Agência Internacional de Energia (AIE) divulgou seu relatório anual, revelando que, embora as energias renováveis estejam crescendo rapidamente, o aquecimento global ainda segue em uma trajetória preocupante. A temperatura média do planeta deve subir 2,4°C, ultrapassando a meta de 1,5°C estabelecida no Acordo de Paris. A demanda por combustíveis fósseis, especialmente carvão, gás e petróleo, deve atingir seu pico antes do final desta década, o que intensificará o aquecimento global até a transição para fontes mais limpas.

    “Em muitas partes do mundo, os eventos climáticos extremos, intensificados por décadas de emissões elevadas, já estão colocando desafios profundos para a operação segura e confiável dos sistemas energéticos, incluindo ondas de calor cada vez mais severas, secas, inundações e tempestades”, aponta o estudo apresentado pela AIE.

    Apesar do crescimento das energias renováveis, com mais de 560 GW adicionados em 2023, a redução das emissões de gases do efeito estufa não está avançando com a rapidez necessária. A AIE destacou que as fontes de energia com baixas emissões deverão gerar mais da metade da eletricidade mundial até 2030, mas que a integração eficiente dessas fontes aos sistemas elétricos ainda enfrenta desafios significativos, como incertezas políticas e custos elevados de financiamento, especialmente em países em desenvolvimento.

    A China, por exemplo, foi responsável por 60% da nova capacidade instalada de energias renováveis em 2023, e sua geração de energia solar deve superar a demanda dos EUA na próxima década. Porém, o uso crescente de aparelhos de ar-condicionado, impulsionado pelo aumento das temperaturas e a melhoria da renda em países em desenvolvimento, representa uma grande ameaça para as redes elétricas, especialmente nas regiões mais quentes do planeta.



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Previsão de consumo no Brasil até 2034

Por BR4 Energia - janeiro 09, 2025

 


O Brasil deverá experimentar um crescimento médio anual de 3,4% no consumo de energia elétrica até 2034, alcançando 870 TWh. Esse aumento inclui tanto o consumo pela rede elétrica quanto pela micro e minigeração distribuída. O setor industrial, que representa uma parte significativa do consumo, verá um aumento de 88 Mtep para 111 Mtep de 2024 a 2034, impulsionado pela maior demanda por eletricidade.


O consumo residencial também crescerá, com a eletricidade se tornando a principal fonte de energia, especialmente devido ao aumento de equipamentos elétricos, como aparelhos de ar condicionado. Para 2034, as edificações representarão 53% do consumo de eletricidade do país, com 26% vindo do setor residencial.


No setor de transportes, a demanda energética crescerá 1,9% ao ano, com destaque para o aumento no transporte rodoviário, enquanto o ferroviário se expandirá com novos investimentos. A eficiência energética será crucial para reduzir o consumo, com setores como o industrial, residencial, comercial e de transportes se beneficiando de tecnologias mais eficientes e políticas públicas que promovem a redução do uso de recursos naturais.


Projeções indicam que, até 2034, a eficiência energética nos setores industriais e de transporte poderá reduzir o consumo de energia em até 7%, com ganhos significativos nos setores residencial, agropecuário e comercial, impulsionados por inovações tecnológicas e regulamentações.


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Transição Energética - Um Futuro Sustentável

Por BR4 Energia - janeiro 08, 2025


 A transição energética refere-se à mudança de fontes de energia baseadas em combustíveis fósseis para alternativas mais limpas e sustentáveis, com o objetivo de reduzir as emissões de gases de efeito estufa e combater as mudanças climáticas. Esse processo inclui a transformação na produção, consumo e reutilização de energia, com foco na eficiência energética e em fontes renováveis como solar e eólica.

No Brasil, a energia hidrelétrica é a principal fonte de eletricidade, embora haja impactos ecológicos associados. A transição energética também afeta o setor de distribuição de energia, que precisa se adaptar à maior integração de fontes renováveis e novas tecnologias, como a digitalização e a descentralização da geração de energia.

A transição envolve cinco pilares essenciais, conhecidos como os 5 "D": descarbonização (redução das emissões de carbono), descentralização (uso de energias renováveis locais), digitalização (uso de tecnologia para integrar e otimizar a rede elétrica), democratização (acesso inclusivo à energia) e o desenho de mercado (modelos econômicos eficientes e justos).

Empresas confiáveis, desempenham papel crucial na implementação dessa mudança, investindo em soluções sustentáveis e práticas para tornar a transição mais eficaz. A adoção dessas práticas é essencial para garantir a sustentabilidade e o bem-estar das próximas gerações.

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