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Conta de luz sobe em junho e faz Brasil ultrapassar meta de inflação

Por BR4 Energia - julho 11, 2025

Tarifa de energia residencial aumentou 2,96%, puxada pela bandeira vermelha no patamar 1

A inflação oficial do país avançou 0,24% em junho, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O principal fator para essa alta foi o aumento da energia elétrica nas residências, com reajuste de 2,96%, influenciado pela ativação da bandeira tarifária vermelha, nível 1.

Com isso, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) acumula alta de 2,99% no ano e 5,35% em 12 meses — ultrapassando o teto da meta definida pelo CMN (Conselho Monetário Nacional), que é de 3%, com tolerância de 1,5 ponto percentual (entre 1,5% e 4,5%). O índice permanece acima desse limite há seis meses consecutivos, o que, segundo as novas regras em vigor desde janeiro, representa descumprimento oficial da meta.

Energia lidera pressão sobre a inflação em 2025
No acumulado do semestre, a energia residencial já subiu 6,93%, sendo o item de maior peso no IPCA neste ano, segundo Fernando Gonçalves, gerente do índice no IBGE.

“Essa variação é a maior para o primeiro semestre desde 2018, quando chegou a 8,02%. Em janeiro houve redução com o bônus de Itaipu, reversão em fevereiro, seguida de bandeira verde. Em junho, veio a bandeira amarela e, agora, a vermelha”, explicou.

Como funciona o cálculo do IPCA?
O IPCA, medido desde 1980, considera famílias com renda mensal entre 1 e 40 salários mínimos, de qualquer fonte. O índice inclui dez regiões metropolitanas e cidades como Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e o Distrito Federal.

Para o cálculo de junho, foram comparados os preços coletados entre 30 de maio e 30 de junho com os registrados entre 1º e 29 de maio.

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