Manter um sistema de energia solar eficiente e durável é essencial para garantir o retorno do investimento. A ASSETSOL elaborou um guia simples e prático para consumidores, abordando as melhores práticas de conservação e otimização do sistema solar.
Queda no Preço dos Painéis Solares Torna Investimento Mais Rentável
No mercado internacional, os preços dos painéis chineses caíram de US$ 0,23/W para US$ 0,08/W. Em 2022, o retorno era de cerca de 20% ao ano, mas dobrou nos últimos três anos, tornando o investimento mais vantajoso.
A queda no preço dos painéis solares também tornou o financiamento mais acessível, com parcelas muitas vezes inferiores à economia na conta de luz, permitindo que o sistema se pague com a economia gerada.
Atualmente, mais de 4,6 milhões de imóveis no Brasil utilizam energia solar, com uma potência instalada de 35 GW e investimentos acumulados de R$ 164,1 bilhões, abrangendo quase todos os municípios do país.
Aumento do consumo de energia: confira os setores com maior crescimento
A EPE (Empresa de Pesquisa Energética) divulgou o Anuário Estatístico de Energia Elétrica de 2024, com uma análise do consumo de energia no Brasil em 2023. O comércio varejista foi o setor com maior consumo, alcançando 26.671 GWh, um aumento de 9,9%, devido à iluminação, ar-condicionados e equipamentos como freezers. O setor de atacado também teve um crescimento de 17,5%, consumindo 9.326 GWh, impulsionado por centros de distribuição e sistemas de refrigeração.
O setor de serviços para edifícios e atividades paisagísticas, com 6.811 GWh (queda de 8,3%), e o setor de saúde, com 4.530 GWh (aumento de 19,3%), vêm em seguida. As telecomunicações consumiram 4.322 GWh, um crescimento de 10%, devido à infraestrutura de internet e telefonia. O setor de alimentação teve o maior crescimento percentual, 25,3%, consumindo 4.071 GWh, impulsionado por equipamentos de cozinha e climatização.
A logística e o setor imobiliário também mostraram aumento no consumo, com 2.944 GWh e 2.802 GWh, respectivamente. Já os serviços financeiros consumiram 2.737 GWh, uma queda de 6,9%, devido à digitalização, enquanto os serviços pessoais, com 2.628 GWh, apresentaram uma queda de 5,2%.
Lembrando que: o problema não está no aumento do consumo em si, mas na fonte energética utilizada. Além de reduzir a conta de energia, a energia solar, por exemplo, é uma alternativa renovável que coopera com o meio ambiente; que tal solicitar um orçamento sem compromisso? Fale conosco através do WhatsApp (67) 99851-1817!
A sustentabilidade tem se tornado uma prioridade crescente para empresas de todos os setores, que buscam reduzir suas emissões de carbono e adotar práticas mais responsáveis com o meio ambiente. Esse movimento é impulsionado pelas mudanças climáticas, pelas exigências de consumidores, investidores e pelas regulamentações governamentais.
Uma pesquisa da Confederação Nacional da Indústria revelou que, em 2022, 50% dos brasileiros verificam a sustentabilidade dos produtos que compram, um aumento significativo em relação a 2019. A descarbonização, que envolve a redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE), é crucial para combater as mudanças climáticas. Em 2023, a ONU alertou que as emissões globais devem cair entre 28% e 42% até 2030 para limitar o aquecimento global. Além disso, a adoção de práticas ESG (Ambiental, Social e Governança) tem atraído investidores, com um aumento de 35% na publicação de relatórios de sustentabilidade nos últimos cinco anos.
O GHG Protocol classifica as emissões em três escopos: escopo 1 (emissões diretas), escopo 2 (emissões indiretas do consumo de energia) e escopo 3 (emissões ao longo da cadeia de valor). Empresas que se antecipam às regulamentações, como a CBAM (taxação de carbono pela UE) e a CSRD (diretiva sobre relatórios de sustentabilidade), podem evitar multas e se tornar mais competitivas.
A descarbonização das empresas pode ser feita em quatro etapas: mensurar, planejar, agir e divulgar. Para apoiar esse processo, empresas podem adotar soluções como ENGIE-REC (energia renovável), I-RECs (certificados de energia renovável) e créditos de carbono (para neutralizar emissões). Esses instrumentos não apenas ajudam a reduzir o impacto ambiental, mas também podem melhorar a imagem institucional e atrair mais investimentos.
Adotar práticas sustentáveis não é apenas uma responsabilidade ambiental, mas uma estratégia competitiva que pode trazer vantagens significativas para as empresas no mercado global.
A energia fotovoltaica converte luz solar em eletricidade através de células fotovoltaicas, feitas de materiais semicondutores. Ela é versátil, pois não depende de condições climáticas específicas além da luz solar, diferentemente de outras fontes renováveis.
Como funciona: os painéis solares captam a luz solar e geram corrente contínua (CC), que é convertida em corrente alternada (CA) pelo inversor, para uso residencial ou empresarial. O excedente de energia pode ser injetado na rede elétrica e compensado na conta de luz (o excedente pode ser usado em até sessenta meses).
Tipos de sistemas fotovoltaicos:
On-grid: Conectado à rede elétrica, permite gerar créditos para momentos de baixa produção solar;
Off-grid: Independente da rede, usa baterias para armazenar energia, ideal para áreas sem acesso à rede elétrica;
Híbrido: Combina o on-grid e o off-grid, proporcionando maior flexibilidade e segurança contra quedas de energia.
Vantagens da energia fotovoltaica:
Economia: Reduz significativamente a conta de luz.
Sustentabilidade: Fonte limpa que contribui para a preservação ambiental.
Baixa manutenção: Exige apenas limpeza periódica dos painéis.
Valorização do imóvel: Imóveis com sistemas solares tendem a ser mais valorizados.
Condições favoráveis: O Brasil tem alta incidência solar, ideal para a geração fotovoltaica.
Pontos de atenção que precisam ser analisados:
Necessidade de espaço: Os painéis exigem área adequada para instalação.
Dependência de luz solar: Menor eficiência em dias nublados, mas a energia pode ser armazenada ou compensada.
Regulamentação variável: Regras de conexão e créditos podem variar por região.
Custos e financiamento: O custo inicial varia conforme o tamanho do sistema, mas a instalação pode ser financiada em até 84 vezes. A economia pode chegar a 95% na conta de luz, com o retorno sobre o investimento ocorrendo em 4 a 7 anos.
Processo de instalação:
- Planejamento e avaliação do consumo e do local.
- Escolha dos componentes, como painéis e inversores (a BR4 trabalha com os melhores equipamentos do mercado)
- Obtenção de licenças e autorizações.
- Instalação dos painéis e conexão elétrica.
- Inspeção e testes do sistema.
- Conexão à rede elétrica.
- Monitoramento e manutenção contínuos.
- Manutenção: Limpeza periódica e inspeção semestral são recomendadas. O monitoramento contínuo garante a eficiência e prolonga a vida útil do sistema.
Conclusão
O mais importante de tudo é ter uma empresa séria para te auxiliar, tirar suas dúvidas e acompanhar o processo do começo ao fim; fale conosco da BR4 Energia!
Relatório Anual Mostra Aquecimento Global em Trajetória Preocupante
“Em muitas partes do mundo, os eventos climáticos extremos, intensificados por décadas de emissões elevadas, já estão colocando desafios profundos para a operação segura e confiável dos sistemas energéticos, incluindo ondas de calor cada vez mais severas, secas, inundações e tempestades”, aponta o estudo apresentado pela AIE.
Apesar do crescimento das energias renováveis, com mais de 560 GW adicionados em 2023, a redução das emissões de gases do efeito estufa não está avançando com a rapidez necessária. A AIE destacou que as fontes de energia com baixas emissões deverão gerar mais da metade da eletricidade mundial até 2030, mas que a integração eficiente dessas fontes aos sistemas elétricos ainda enfrenta desafios significativos, como incertezas políticas e custos elevados de financiamento, especialmente em países em desenvolvimento.
O Brasil deverá experimentar um crescimento médio anual de 3,4% no consumo de energia elétrica até 2034, alcançando 870 TWh. Esse aumento inclui tanto o consumo pela rede elétrica quanto pela micro e minigeração distribuída. O setor industrial, que representa uma parte significativa do consumo, verá um aumento de 88 Mtep para 111 Mtep de 2024 a 2034, impulsionado pela maior demanda por eletricidade.
O consumo residencial também crescerá, com a eletricidade se tornando a principal fonte de energia, especialmente devido ao aumento de equipamentos elétricos, como aparelhos de ar condicionado. Para 2034, as edificações representarão 53% do consumo de eletricidade do país, com 26% vindo do setor residencial.
No setor de transportes, a demanda energética crescerá 1,9% ao ano, com destaque para o aumento no transporte rodoviário, enquanto o ferroviário se expandirá com novos investimentos. A eficiência energética será crucial para reduzir o consumo, com setores como o industrial, residencial, comercial e de transportes se beneficiando de tecnologias mais eficientes e políticas públicas que promovem a redução do uso de recursos naturais.
Projeções indicam que, até 2034, a eficiência energética nos setores industriais e de transporte poderá reduzir o consumo de energia em até 7%, com ganhos significativos nos setores residencial, agropecuário e comercial, impulsionados por inovações tecnológicas e regulamentações.
No Brasil, a energia hidrelétrica é a principal fonte de eletricidade, embora haja impactos ecológicos associados. A transição energética também afeta o setor de distribuição de energia, que precisa se adaptar à maior integração de fontes renováveis e novas tecnologias, como a digitalização e a descentralização da geração de energia.
A transição envolve cinco pilares essenciais, conhecidos como os 5 "D": descarbonização (redução das emissões de carbono), descentralização (uso de energias renováveis locais), digitalização (uso de tecnologia para integrar e otimizar a rede elétrica), democratização (acesso inclusivo à energia) e o desenho de mercado (modelos econômicos eficientes e justos).
Empresas confiáveis, desempenham papel crucial na implementação dessa mudança, investindo em soluções sustentáveis e práticas para tornar a transição mais eficaz. A adoção dessas práticas é essencial para garantir a sustentabilidade e o bem-estar das próximas gerações.